Distrito 9 (Parte 2)

Distrito 9 (District 9) produzido por Peter Jackson, surge de uma idéia, que inicialmente, não apresenta nenhuma inteligência ou dificuldade de entendimento do filme mas, se desenvolve em uma grande obra de sci-fi.

A trama se passa em Johannesburgo, capital da África do Sul, onde uma nave alienígena fica 'atracada'. Ao contrário do que se espera, a cidade não é atacado pelos aliens e sim a nave que, após algum tempo, é invadida pelo governo que encontra os aliens em uma situação critica de saúde, o governo resolve acolher eles no Distrito 9. O que não esperavam era que o D9 se torna-se uma grande favela, em constante expansão e com a presença da criminalidade e tráfico como qualquer outra favela.

O objetivo inicial no filme é a transferência do D9 para uma outra região 200 Km afastada de Johannesburg. O foco é em cima do chefe da operação Wikus Van De Merwe, com a ótima atuação do não conhecido Sharlto Copley, que se mostra de certa forma inocente e empolgado com o fato de estar no comando.

Distrito 9 é original, trás criticas ao governo e usa os aliens como exemplo de discriminação, e relembra o apartheid, a fotografia de cores mortas mostrando o cenário 'de guerra' em um filme onde você espera apenas conflitos sangrentos entre extraterrestres e humanos. Após todo o desenvolvimento o filme se perde ao objetivo de Wikus e no final vira uma batalha mas não como as batalhas de outros filmes sci-fi onde seres de espécies distintas batalham pela posse de terra, mas sim pelo objetivo de Wikus. Os efeitos especiais também são incríveis, a interação entre aliens e humanos, a nave sobre a cidade, os efeito balísticos tudo se torna absolutamente e perfeitamente real. O final do filme mostra Wikus como um héroi pra alguns e um mistério pra outros.

Apesar do desenvolvimento inteligente e inovador de Distrito 9, nos últimos 30 minutos o filme se perde em sangue tirando de certa forma o mérito do filme.

Nota: 4 estrelas